Desfabular Arthur Miller
Arthur Miller, escritor e uma lenda americana literária, chamado de moralista “do século” e um dos maridos da não menos famosa Marilyn Monroe.
Ganhou notoriedade com All My Sons e afirmou-se como dramaturgo com Death of a Salesman. Seguiram-se The Crucible, A Memory of Two Mondays, A View from the Bridge, After the Fall, The Price, Playing for Time que ganhou o Peabody Award, entre outras. São, igualmente, da sua autoria, o argumento cinematográfico, The Misfits, escrito para a sua então esposa Marilyn Monroe, a colecção de contos, I Don't Need You Anymore e Plain Girl, um pequeno trabalho de ficção em prosa. Miller recebeu, por duas vezes, o New York Drama Critics Award, foi agraciado com o Prémio Pulitzer e com o Prémio Príncipe das Astúrias.
Quando se divorciou da estrela planetária casou com uma fotógrafa de quem teve dois filhos, Rebeca e Daniel. Daniel nasceu com Síndrome de Down, Miller pôs o filho à guarda de uma instituição em Connecticut, nunca o visitou e na sua biografia nunca fala deste filho.
Daniel Miller, filho do escritor Arthur Miller, nascido com síndrome de Down, abandonado pelo pai e entregue a uma instituição. Aos 17 anos de idade sai da instituição estatal e vai viver de forma independente num apartamento com outros cinco companheiros e consegue um emprego como balconista num supermercado, juntamente com os seus colegas abre uma conta bancária, aprende as habilidades básicas de leitura, vai a festas e concertos, gosta de dançar, e compete nas Olimpíadas Especiais de esqui, ciclismo, trilha e pista de bowling.
Tornou-se num defensor público de pessoas com deficiência mental.
Em suma, Daniel é um homem extraordinário.
Certo dia, Miller foi discursar numa conferência de apoio a um homem com deficiência mental que tinha sido condenado na sequência duma confissão supostamente forçada, a seguir ao seu discurso de apoio, foi abraçado carinhosamente por um dos presentes que lhe diz o seguinte: “Eu sou o seu filho Daniel, e estou muito orgulhoso de você.”
Ainda não percebi quem é que afinal tinha o síndrome e que síndrome.
Ganhou notoriedade com All My Sons e afirmou-se como dramaturgo com Death of a Salesman. Seguiram-se The Crucible, A Memory of Two Mondays, A View from the Bridge, After the Fall, The Price, Playing for Time que ganhou o Peabody Award, entre outras. São, igualmente, da sua autoria, o argumento cinematográfico, The Misfits, escrito para a sua então esposa Marilyn Monroe, a colecção de contos, I Don't Need You Anymore e Plain Girl, um pequeno trabalho de ficção em prosa. Miller recebeu, por duas vezes, o New York Drama Critics Award, foi agraciado com o Prémio Pulitzer e com o Prémio Príncipe das Astúrias.
Quando se divorciou da estrela planetária casou com uma fotógrafa de quem teve dois filhos, Rebeca e Daniel. Daniel nasceu com Síndrome de Down, Miller pôs o filho à guarda de uma instituição em Connecticut, nunca o visitou e na sua biografia nunca fala deste filho.
Daniel Miller, filho do escritor Arthur Miller, nascido com síndrome de Down, abandonado pelo pai e entregue a uma instituição. Aos 17 anos de idade sai da instituição estatal e vai viver de forma independente num apartamento com outros cinco companheiros e consegue um emprego como balconista num supermercado, juntamente com os seus colegas abre uma conta bancária, aprende as habilidades básicas de leitura, vai a festas e concertos, gosta de dançar, e compete nas Olimpíadas Especiais de esqui, ciclismo, trilha e pista de bowling.
Tornou-se num defensor público de pessoas com deficiência mental.
Em suma, Daniel é um homem extraordinário.
Certo dia, Miller foi discursar numa conferência de apoio a um homem com deficiência mental que tinha sido condenado na sequência duma confissão supostamente forçada, a seguir ao seu discurso de apoio, foi abraçado carinhosamente por um dos presentes que lhe diz o seguinte: “Eu sou o seu filho Daniel, e estou muito orgulhoso de você.”
Ainda não percebi quem é que afinal tinha o síndrome e que síndrome.
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