Me, myself and I em 2020
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me, myself and I em 2020
Estamos na era covid19, que já ultrapassa 12 milhões de infetados no mundo, em Portugal já cá cantam 65 mil.
Já estive fechada em casa 40 dias sem poder ir trabalhar, já estive mais ou
menos fechada, mas sem poder ir trabalhar, agora que já podemos sair, fiquei
sem emprego, ou seja continuo fechada em casa… se esta vida já nos enlouquece,
o que nos fará o Covd309833208… pergunto?
Tenho medo da resposta, não auguro
nada de bom.
Pela primeira vez sinto que estamos
todos na mesma, duma maneira ou de outra, temos todos os nossos defeitos à flor
da pele, estamos sem paciência, sem rancor. Estamos amorfos, sem ideias. Sempre
à espera. Estamos ansiosos e cansados.
Eu? Eu estou farta de calor. Devia ser
proibido ter menopausa no verão. Chega. Onde andam as botas e os casacões? …
fechados no armário há meses, coitados. Já tenho saudades. Preciso do inverno.
Preciso de chá quente e de mantas no sofá. Preciso doutro sofá, mas a TS não
deixa. Tenho uma casa nova porque mudar é essencial, tão necessário como
encontrar alguma alma caridosa, especialista em cortar o cabelo, que se atira à
minha grande cabeleira e a transforme numa bela careca. Quero tatuar “subtileza”
no pulso esquerdo. Não quero fazer análises ao covid19. Quero um frigorífico novo. É urgente que o meu filho tenha aulas presenciais, é que tenho a sensação
de que aquela esperança de atingir a tranquilidade interior, está cada vez mais
longe. O melhor deste ano, até agora, foi encontrar CIF Perfect Finish contra
os bolores. Que maravilha.
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