As faces de M

Pagamos muito caro as escolhas que fazemos na vida. Algumas ficam-nos cravadas para sempre como uma tatuagem – eis a razão por que não as faço, já as possuo naturalmente, é um dom, dizem – Reconforta-me que as minhas escolhas tenham sido em nome dos meus filhos mas a meio do caminho perdi-me, esqueci-me de mim, esqueci-me de me agradar, esqueci-me de como me fazer bem e acabou não restando nada para mim. Aconteceu, destruturei-me. E agora? Agora tenho a tarefa hercúlea e corajosa de estruturar-me, de acabar o puzzle e talvez nesse dia, talvez, recuperarei um amor da minha vida. Até lá imagino-me deitada num deck à beira rio a beber um mojito segurando um gin na outra mão...

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