Reality Shows às paletes

Não sabe o que fazer com a própria vida? Está num beco sem saída? Candidatou-se a vice-presidente dos EUA? Escreveu uma novela para a tvi? É adepto do islamismo? É casado com Heidi Kleim e não sabe o que fazer com tanta felicidade? É gay e ainda não saiu do armário? É profissional do sexo e não lhe dão valor? É burro que nem uma porta mas quer vingar na vida? Trabalha num bordel e quer mostrar ao mundo? Adora meter os dedos na ficha ou comer merda?

Faça um reality show, ele há às paletes de todos os formatos e mais algum.
No canal Astro Oásis há um reality show para seguidores do islamismo em que os participantes têm que mostrar conhecimento aprofundado sobre a religião islâmica e podem ganhar uma viagem a Meca ou um emprego como imã. Que maravilha! Já o sr. Seal, marido de Heidi Kleim para quem não sabe, está tão feliz por ser casado com a supermodelo que decidiu participar num reality show para provar às pessoas menos felizardas que pode acontecer casar com uma supermodelo – se aconteceu com ele que tem a tromba em construção – também pode acontecer aos outros. Neste não ganha uma noite com Heidi que isso sim seria agradável, a excelência deve ser distribuída e seria bonito da parte deste grande maluco partilhar a boazuda da mulher. Ou também pode fazer como a iluminada Sarah Palin e já que não ganhou a vice-presidência do EUA nada melhor que transformar a própria vida num programa de tv em que toda a gente pode certificar-se da bestialidade do animal e regozijar-se desta mentecapta e alienada não ter ganho o tão apetecível cargo – é que o mundo já teve que suportar os Bush -. Por cá temos a Júlia Pinheiro - o que só por si é uma atrocidade - a contar segredos ocultos de gente que mais valia estar secretamente debaixo de terra como os mineiros chilenos mas, ESTES, com a promessa de nunca serem salvos.
Agora aparece um reality – já não sabem o que inventar – de seu nome “Love Divine” em que profissionais do sexo, a trabalhar num bordel, mostram-nos o seu dia-a-dia ou noite-a-noite com os clientes, além de testemunhos das moçoilas enquanto profissionais da pornochachada. E ainda têm um júri – hum, já ouvi chamar-lhe muita coisa – a acompanhar o progresso das performances sexuais de cada uma.

Esgotado o formato (até ao tutano) não se arranja outro? É que já não se aguenta, continuam a dar-se televisões para as bandas de A. City

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