As faces de M com bicho mau
Às vezes, melhor, ultimamente tem sido constantemente que ando farta de dramas familiares que não têm solução há para aí uns 30 anos – ele há coisas que nem com tempo vão lá -, não há solução para a estupidez, não há solução para situações que se mantêm há décadas e nunca se alteraram. Foram, são e serão sempre iguais até ao suspiro final.
Já diz o povo, não se ajuda quem não quer ser ajudado, é
estúpido insistir para quem, claro, tem mais o que fazer, que é o meu caso.
Tenho para aí uns 54 irmãos e para se sobreviver a esta hecatombe, aprendi, sou
e serei apologista que cada um é responsável pela sua vidinha e pelas suas
escolhas, porque, invariavelmente, as merdas dos outros podem cair-nos no colo.
Desde pequenos que o meu pai nos ensinou a não fazer queixinhas
e quando um fazia algum disparate “levávamos” todos, o que acabou por estimular
uma saudável relação entre os irmãos. Chegados à idade adulta acabaram-se os
castigos e ficou a “boa” relação entre todos, o que não quer dizer que alguns
se tenham que responsabilizar pela constante e irremediável irresponsabilidade de
outros. Não quero e estou farta. Vão-se lixar coletivamente e não me chateiem.
MB
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