Todas as pessoas passam por coisas boas e más na vida: frustrações, desapontamentos, desilusões, deceções, privações, indigências, injustiças, dor, carências e dificuldades. O problema não é termos passado pelas coisas, o problema é como viver a vida. E agora? E agora como viver o resto da vida? Há aquelas pessoas que nunca mais se refazem, não conseguem ser felizes nem fazer ninguém feliz, não se dão, não acreditam, não sentem, não se machucam, não conseguem ser verdadeiros, sinceros, justos, autênticos ou corajosos. Em que tudo na vida é aparente e os outros só existem para os servir, e assim tornam-se superficiais, levianas e devassas. E depois existem aquelas pessoas que acham que a vida não pode ser só isto, que o ser humano tem que ser melhor, que perdoam erros imperdoáveis, que jamais substituem pessoas insubstituíveis, que nunca esquecem pessoas inesquecíveis, que acreditam que a dificuldade os torna mais fortes, a tristeza mais humanos e a esperança mais felizes. São os mesmos...